Dólar opera em queda, abaixo de R$ 5,10

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Dólar — Crédito/Foto: Pixabay

Por g1

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (25), em dia de liquidez reduzida por conta do feriado em São Paulo. Mas investidores seguem acompanhando sinalizações sobre a política econômica do governo Lula e da política monetária nos EUA.

Às 14h58, a moeda norte-americana caía 1,1%, cotada a R$ 5,0853. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 1,05%, cotada a R$ 5,1417. Com o resultado, acumula queda de 2,58% no ano e de 1,26% na semana.

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O que está mexendo com os mercados?

Localmente, a entrada de recursos estrangeiros no país segue no radar, uma vez que ajudou o real em pregões recentes, enquanto operadores monitoram a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Uruguai, onde se encontrou com o presidente uruguaio, Lecalle Pou.

Petrobras informou que o comitê de elegibilidade se reuniu na terça-feira para analisar a indicação de Jean Paul Prates para os cargos de conselheiro de administração e presidente da estatal. Essa é uma das etapas que o executivo precisa percorrer antes de ser confirmado no cargo.

O futuro presidente da Petrobras deve ter uma ação alinhada ao governo, e terá como desafio a paridade dos preços com o mercado internacional, aponta a comentarista Ana Flor – veja vídeo abaixo.

Ana Flor: Futuro presidente da Petrobras deve fazer uma ação alinhada ao governo – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_https://globoplay.globo.com/v/11309221/

Na terça-feira, a Petrobras anunciou aumento no preço da gasolina — valor passou de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, com acréscimo nominal de R$ 0,23 por litro, o que representa alta de 7,46%.

No cenário externo, a inflação global e temores de recessão econômica e suas consequências para a política econômica seguem como prioridade nos mercados internacionais.

Com pressão inflacionária e juros mais altos, a cautela permanece com o risco de recessão nos Estados Unidos, com o mercado aguardando novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que possam indicar o rumo das taxas de juros no país.

Juros mais altos nos Estados Unidos elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Assim, investidores migram para tais aplicações, em detrimento de ativos de risco como o mercado de ações e moedas do Brasil, o que pode desvalorizar o real frente o dólar.

Fonte: G1 – ECONOMIA

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