
Por g1
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (25), em dia de liquidez reduzida por conta do feriado em São Paulo. Mas investidores seguem acompanhando sinalizações sobre a política econômica do governo Lula e da política monetária nos EUA.
Às 14h58, a moeda norte-americana caía 1,1%, cotada a R$ 5,0853. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 1,05%, cotada a R$ 5,1417. Com o resultado, acumula queda de 2,58% no ano e de 1,26% na semana.
LEIA TAMBÉM:
- ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real
- COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?
- DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
- DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
O que está mexendo com os mercados?
Localmente, a entrada de recursos estrangeiros no país segue no radar, uma vez que ajudou o real em pregões recentes, enquanto operadores monitoram a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Uruguai, onde se encontrou com o presidente uruguaio, Lecalle Pou.
No dia anterior, Lula afirmou que o BNDES voltará a financiar obras na América Latina, dentro das possibilidades financeiras do Brasil.
A Petrobras informou que o comitê de elegibilidade se reuniu na terça-feira para analisar a indicação de Jean Paul Prates para os cargos de conselheiro de administração e presidente da estatal. Essa é uma das etapas que o executivo precisa percorrer antes de ser confirmado no cargo.
O futuro presidente da Petrobras deve ter uma ação alinhada ao governo, e terá como desafio a paridade dos preços com o mercado internacional, aponta a comentarista Ana Flor – veja vídeo abaixo.
Na terça-feira, a Petrobras anunciou aumento no preço da gasolina — valor passou de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, com acréscimo nominal de R$ 0,23 por litro, o que representa alta de 7,46%.
No cenário externo, a inflação global e temores de recessão econômica e suas consequências para a política econômica seguem como prioridade nos mercados internacionais.
Com pressão inflacionária e juros mais altos, a cautela permanece com o risco de recessão nos Estados Unidos, com o mercado aguardando novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que possam indicar o rumo das taxas de juros no país.
Juros mais altos nos Estados Unidos elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Assim, investidores migram para tais aplicações, em detrimento de ativos de risco como o mercado de ações e moedas do Brasil, o que pode desvalorizar o real frente o dólar.
Fonte: G1 – ECONOMIA