
Por g1
Às 15h, o índice subia 0,54%, aos 111.420 pontos. Veja mais cotações.
No mesmo horário, as ações da Petrobras avançavam cerca de 0,62%. A 3R Petroleum, que também têm o petróleo como principal produto, tinha a maior alta do dia no período, com seus papéis disparando mais de 10%.
Na véspera, o Ibovespa avançou 1,55%, chegando aos 110.817 pontos, em sua quinta alta consecutiva. Com o resultado, o índice saiu do vermelho e passou a acumular alta de 0,99% no ano.
O dólar, por sua vez, fechou em queda nesta terça, cotado a R$ 5,2020, após ter encerrado a sessão de ontem em alta de 0,41%, a R$ 5,2570.
O que está mexendo com os mercados?
No Brasil, o destaque do dia é a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio de novembro pelo IBGE. Naquele mês, as vendas no varejo caíram 0,6% na comparação mensal e subiram 1,5% na comparação anual. Os resultados vieram abaixo das projeções de mercado, que previam queda menos acentuada, de 0,4%, no mês e alta de 1,8% na relação anual.
Já no exterior, as atenções continuam voltadas para os próximos passos do Fed. Ontem, o presidente do BC norte-americano fez um discurso que era bastante aguardado pelos investidores, mas não comentou sobre o rumo da política monetária no país. O banqueiro central defendeu que o Fed precisa de independência para combater a inflação, sem citar sobre o futuro das taxas de juros.
Atualmente, as taxas americanas estão entre 4,25% e 4,5% ao ano. A percepção do mercado é que os juros no país devem continuar elevados por algum tempo, como uma forma do Fed combater a inflação elevada nos Estados Unidos, mas agora o ritmo de altas deve passar por uma redução.
Os títulos públicos americanos, que são considerados os mais seguros do mundo, têm sua rentabilidade atrelada às taxas de juros. Assim, quando elas sobem com mais força, o retorno desses títulos também avança, ganhando vantagem frente aos ativos de risco, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações.
Se o ritmo de altas dos juros nos Estados Unidos é reduzido, por outro lado, investidores passam a olhar com mais atenção para tais ativos de risco, o que pode beneficiar o real.
A espera, agora, fica pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano, que reflete a inflação oficial do país. O indicador será divulgado na quinta-feira (12) pelo Departamento do Trabalho dos EUA e pode ajudar a dar um norte sobre os próximos passos na política de juros do Fed.
Fonte: G1 – ECONOMIA