Dólar opera estável nesta sexta

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Dólar — Crédito/Foto: Pexels_Jonathan Borba

Por g1

O dólar opera estável nesta sexta-feira (27), com os investidores repercutindo os dados de inflação nos Estados Unidos e ainda digerindo a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para saber os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Às 11h20, a moeda norte-americana subia 0,1%, cotada a R$ 5,0796. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,08%, a R$ 5,0745. Com o resultado, a moeda acumula queda de 3,86% no ano e de 2,55% na semana.

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O que está mexendo com os mercados?

Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos caíram em dezembro, colocando a economia em uma trajetória de crescimento mais baixo rumo a 2023, enquanto a inflação continuou a diminuir, o que pode dar ao Federal Reserve (BC dos EUA) espaço para diminuir ainda mais o ritmo de seus aumentos de juros na próxima semana.

Os investidores digerem ainda o PIB dos Estados Unidos, que aumentou a uma taxa anualizada de 2,9% no quarto trimestre de 2022, desacelerando em relação ao terceiro trimestre (3,2%). No ano de 2022, o aumento foi de 2,1%, ante alta de 5,9% em 2021.

Segundo analistas, esse pode ter sido o último trimestre de crescimento sólido no país, antes de os efeitos defasados do ciclo mais rápido de alta de juros afetarem a economia norte-americana.

No ambiente doméstico, agentes financeiros repercutem declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao jornal Valor.

“Senti que o Haddad enfraqueceu o tom ao falar da reoneração dos combustíveis, por exemplo, quando ele diz que a decisão irá depender do câmbio e do petróleo. E, sobre a meta de inflação, ao falar que vai buscar uma meta factível, isso claramente indica a intenção de aumentar as metas”, avalia um economista.

As atenções estão voltadas também para os próximos passos do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. O Conselho de Administração da empresa aprovou o nome do ex-senador para assumir o posto de forma interina – a indicação em definitivo ainda depende do aval da Assembleia de Acionistas, que deve se reunir em abril.

Os investidores devem seguir atentos às diretrizes estratégicas da atual gestão. Prates deve ter uma ação alinhada ao governo, e terá como desafio a paridade dos preços com o mercado internacional, aponta a comentarista Ana Flor – veja vídeo abaixo.

Ana Flor: Futuro presidente da Petrobras deve fazer uma ação alinhada ao governo – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_https://globoplay.globo.com/v/11309221/

Fonte: G1 – ECONOMIA

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