Dólar fecha em queda, em dia de feriado nos EUA e volta do ano novo na China; Ibovespa oscila

Compartilhe:

Dólar tem leve alta — Crédito/Foto: Pexels

A moeda norte-americana recuou 0,09%, cotada a R$ 4,9618. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira oscila entre altas e baixas na última hora do pregão.

Por g1

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (15). O dia foi mais devagar para os negócios por conta de um feriado nos Estados Unidos, que faz com que os mercados não operem por lá e reduz o volume de operações no mundo todo.

Investidores ainda seguem em compasso de espera pelas atas das últimas reuniões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central Europeu (BCE), além de uma série de indicadores econômicos que devem ser divulgados no exterior ao longo da semana.

A sessão ainda foi marcada pela volta dos mercados chineses depois do ano novo lunar. Nesse caso o mercado segue cauteloso, em meio às perspectivas de desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera entre altas e baixas na última hora do pregão.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Ao final da sessão, o dólar recuou 0,09%, cotado a R$ 4,9618. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,09% na semana;
  • ganho de 0,50% no mês;
  • avanço de 2,25% no ano.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,04%, cotado a R$ 4,9661.

Ibovespa

Já o Ibovespa operava sem direção única na última hora do pregão.

Na sexta-feira, o índice encerrou com uma alta de 0,72%, aos 128.726 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • avanço de 0,55% na semana;
  • alta de 0,76% no mês;
  • recuo de 4,07% no ano.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_ g1.globo.com/economia/video/

O que está mexendo com os mercados?

O dia foi de agenda mais fraca nesta segunda-feira (19) e menor volume de negócios no mundo, por conta do feriado de Dia do Presidente nos Estados Unidos.

Sem grandes destaques na agenda, o destaque ficou com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2023, o indicador teve uma alta de 2,45%, o que representa uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando registrou expansão de 2,77%.

Apesar da desaceleração, o resultado do IBC-Br de dezembro veio melhor do que as expectativas do mercado. O indicador teve alta de 0,82% no último mês de 2023, enquanto o mercado projetava um avanço um pouco menor, de 0,75%.

Vale lembrar, ainda, que o movimento veio em meio a um cenário de juros ainda muito elevados para combater a inflação. Atualmente, a Selic, taxa básica de juros, está em 11,25% ao ano. Foram cinco reduções seguidas da taxa a partir de agosto do ano passado, quando estava em 13,75% ao ano.

Já no exterior, as atenções ficaram com a volta do feriado de ano novo lunar na China. No último domingo (18), o banco central chinês manteve as taxas de juros dos empréstimos de um ano inalteradas no gigante asiático, em 2,5% ao ano.

Além disso, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse que o país precisa empreender uma ação “pragmática e enérgica” para aumentar a confiança dos investidores na economia chinesa, que vem gerando uma série de preocupações por demonstrar sinais de fraqueza.

Durante a semana, o mercado espera a divulgação das atas das últimas reuniões do Fed e do BCE. Ambas as instituições mantiveram seus juros inalterados.

O balanço corporativo da Nvidia, empresa de inteligência artificial que disparou quase 240% em um ano, também ficou no radar.

Fonte: G1 – ECONOMIA

Leia mais

Rolar para cima