
No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 1,22%, cotada a R$ 4,9250, no maior patamar em um mês. Já o principal índice de ações da bolsa de valores fechou em queda de 1,69%, aos 129.294 pontos.
Por g1
O dólar oscila entre altas e baixas nesta quarta-feira (17), em meio a novas preocupações de investidores em todo o mundo a respeito do rumo das taxas de juros dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda.
No Brasil, a discussão sobre a reoneração da folha de pagamentos é o que mais chama a atenção do mercado financeiro, ao renovar o receio com a crise fiscal do país.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 13h44, o dólar caía -0,04%, cotado a R$ 4,9236. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,22%, cotada a R$ 4,9250.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 1,40% na semana;
- e ganhos de 1,49% no mês e no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,47%, aos 128.691 pontos.
Na véspera, o índice teve baixa de 1,69%, aos 129.294 pontos, perdendo os 130 mil pontos pela primeira vez no ano.
Com o resultado, acumulou:
- recuo de 1,29% na semana;
- quedas de 3,65% no mês e no ano.

LEIA TAMBÉM
- DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
- DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?

O que está mexendo com os mercados?
Repercutiram no mercado financeiro a fala do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Christopher Waller, sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos. Segundo ele, o Fed não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.
Waller ainda comentou que os cortes devem ser feitos de forma “metódica e cuidadosa”, e não por meio de reduções grandes e rápidas, apesar de os EUA estarem próximos da meta de inflação, de 2%.
As falas contradizem as recentes expectativas do mercado, que aposta que o BC norte-americano deve começar a reduzir os custos dos empréstimos a partir de março, podendo diminuir as taxas em 1,5 ponto percentual até o fim do ano.
No entanto, as expectativas começaram a mudar. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, 61% dos investidores acreditam que o Fed deve iniciar o curte de juros em março. Esse número era de 80% no final de 2023.
Desde julho, o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.
No cenário doméstico, o destaque segue com as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na terça-feira (16) que terá duas reuniões ainda nesta semana para discutir a medida provisória que reonera, de forma gradual, a folha de pagamento de 17 setores da economia intensivos em mão de obra.
Uma das audiências será com o chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Fonte: G1 – ECONOMIA