
Por g1
O dólar abriu a sessão desta quarta-feira (15) em alta, com retorno da preocupação dos agentes de mercado sobre a crise nos bancos americanos.
Às 11h50, a moeda norte-americana subia 1,15%, cotada a R$ 5,3169. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,23%, cotada a R$ 5,2563. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 0,60% no mês, mas ainda tem queda de 0,41% no ano.
LEIA TAMBÉM:
- ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real
- COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?
- DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
- DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?

O que está mexendo com os mercados?
As medidas das autoridades americanas e as garantias dos governos sobre a solidez do sistema bancário após a falência do banco californiano Silicon Valley Bank (SVB) conseguiram estabilizar um pouco os mercados na terça-feira, mas a situação continua frágil.
O impacto do fim do SVB ainda não está claro, mas especialistas em economia dos EUA afirmam não acreditar que a falência do banco cause um efeito dominó semelhante ao que levou à crise financeira de 2008.
Mas os investidores voltaram a fugir para ativos seguros após temores sobre o banco Credit Suisse ressuscitarem medos mais amplos sobre o setor financeiro internacional. Os papéis do banco estavam em queda livre de mais de 20% na Bolsa suíça, depois que o principal acionista saudita anunciou que não vai apoiar a instituição com um aumento de sua participação no capital.
Na Europa, as ações foram às mínimas do ano, puxadas por um momento de realização de lucros, somada à pressão ao setor bancário. Também há um clima de esfriamento do otimismo de que o Federal Reserve possa reduzir o ritmo de alta de juros na próxima semana, na esteira do colapso do Silicon Valley Bank (SVB).
Juros mais altos nos Estados Unidos elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Isso favorece o dólar frente a outras moedas e impacta principalmente países emergentes, como o Brasil.
Entre os indicadores, o mercado espera resultados da inflação ao produtor e vendas do varejo nos EUA.
Fonte: G1 – ECONOMIA