
Por g1
O dólar opera com volatividade nesta segunda-feira (30), de olho nas decisões sobre taxa de juros no Brasil e nos EUA.
Às 12h23, a moeda norte-americana caía 0,37%, cotada a R$ 5,0921. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana encerrou em alta de 0,72%, vendida a R$ 5,1110. Apesar do resultado, a moeda encerrou a semana passada com queda de 1,85%. No ano, acumula recuo de 3,16%.
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O que está mexendo com os mercados?
No cenário externo, investidores estão cautelosos prevendo uma série de aumentos das taxas de juros por parte de bancos centrais importantes nesta semana.
As apostas do mercado monetário mostram que o Federal Reserve (BC dos EUA) deve aumentar na quarta-feira sua taxa de juros para entre 4,50% e 4,75%, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra devem elevar os juros em 50 pontos cada um para 2,50% e 4,0%, respectivamente, na quinta-feira.
Para a equipe da Rico, os dados apontam para uma contínua desaceleração da inflação nos EUA. Porém, com o risco de recessão ainda presente, o mercado segue cauteloso com os ativos de risco.
Na China, os investidores apostam no impacto positivo da eliminação das rígidas regras de controle contra a Covid-19. Os fortes gastos dos consumidores e uma recuperação nas viagens durante o feriado do Ano Novo Lunar do país impulsionaram o sentimento dos investidores.
No cenário local, os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação deste ano de 5,48% para 5,74%, 7ª alta consecutiva. Para o crescimento do PIB de 2023, o mercado financeiro subiu sua previsão de 0,79% para 0,80%. A projeção para o dólar recuou de R$ 5,28 para R$ 5,25.
O Comitê de Política Monetária (Copom) define na quarta-feira como ficará a taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 13,75%.
“Entretanto, não é esperada nenhuma grande novidade da nossa Selic, que deverá ser mantida em 13,75% ao ano”, comentou a Rico.
As atenções seguem voltadas também para os próximos passos do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Fonte: G1 – ECONOMIA